MIGUEL ÂNGELO RODRIGUES BRANDÃO

[:pb]MELANOMA CUTÂNEO: AVALIAÇÃO CLÍNICA, DEMOGRÁFICA E HISTOPATOLOGIA DE 274 CASOS DIAGNOSTICADOS NA BAHIA[:]
[:pb]Resumo: O melanoma é o câncer com maior aumento na incidência nos últimos anos e suas características precisam ser conhecidas no Estado da Bahia. Este estudo é composto de duas partes: Dissertação sobre os aspectos gerais do melanoma e como segunda parte um estudo dos casos acompanhados pelo autor que tem como objetivo avaliar as características clínicas, demográficas, epidemológicas e histopatológiacas do melanoma cutâneo no Estado da Bahia, como também determinar as diferenças raciais, distribuição entre as instituições e o papel da manipulação prévia inadequada como fator prognóstico. Estudo retrospectivo em duas instituições. No período 1/03/1992 a 31/12/2000, 274 casos sucessivos com comprovação histológica, acompanhados por um mesmo cirurgião oncológico. Variáveis estudadas: instituição; idade; sexo naturalidade; procedência; raça; local da lesão primária; nível de Clark; espessura de Breslow; fase de crescimento; tempo de doença; biópsiaincisional excisional; presença de ulceração; associação com gravidez; uso de reposição hormonal e anticocepicional oral; tipo histológico; manipulação prévia; tratamento; recorrência; sobrevida e mortalidade. Foram considerados como critérios para manipulação prévia inadequada: cirurgia da lesão primária sem estudo anátomo-patológico; cauterização química ou elétrica; margens inadequadas;nodulectomia e não linfadenectomia no estádio III. 274 caso, 80 (rede pública) e 194 (clínica privada). Perda de seguimento de 1,46%. O Tempo médio de seguimento foi de 05 anos. Idade média de 52,4 anos. Sexo masculino 44,9%, feminino 55,1%. O tempo médio entre a percepção da lesão até o diagnóstico foi de 22,2 meses. O nível de Clark não foi mensurado em 10,9% dos laudos e a espessura de Breslow em 35%. A rede pública apresentou maiores níveis de Clark; espessura de Breslow; ulceração; fase de crescimento vertical e estadios mais avançados. Em relação à raça: Brancos 73,4%, pardos 10,9% e negros 15,7%. A raça branca predominou no serviço privado (87,6%) e a negra no serviço público (42,5%). Tipo histológico: 19,0% acral lentiginoso, 47,1% superficial, 25,9% nodular, 2,9 tipo lentigo maligno, 5,1% não classificado. Na raça branca o malanoma superficial correspondeu a 53,7% e na raça negra predominou o acral lentiginoso 81,4%. Os pacientes foram estadiados como: I 52,9%; II 25,2%; III 12,0% e IV 9,9%. Em relação a manipulação prévia: 34,3% sem manipulação, 41,6% com manipulação prévia adequada e 24,1% com manipulação prévia inadequada. A recidiva nestes grupos ocorreu em 2,1%, 2,6% e 25,8% respectivamente (p<10 –17 ) e a mortalidade em 11,7%, 2,6% e 40,9% respectivamente (p<10 –11 ) . A recidiva global foi de 8,0% e a mortalidade global 15,0%. Foram significativas para mortalidade, na analise univariada: nível de Clark IV e V; espessura de Breslow> 1,51mm; ulceração; tipo histológico nodular e acral lentiginoso; fase de crescimento vertical; presença de recidiva; manipulação prévia inadequada e estadiamento III e IV. A análise multivariada, com regressão logística revelou que os fatores prognósticos independentes para mortalidade foram o estádio, (p<000001), com odds ratio de 42,83 (IC 96% 14,9 – 122,6); seguido da manipulação prévia inadequada, p=0,004 e odds ratio de 3,83 (IC 95% 1,5 – 9,7). Diferenças significativas entre as instituições públicas e privadas, com dados de pior prognóstico no serviço público. A Bahia possui um alto percentual de melanoma acral lentiginoso, diferente dos dados do Brasil. Predominância do melanoma acral na raça negra. O atraso no diagnostico foi significativo. A manipulação prévia inadequada foi um fator prognóstico adverso, para a recidiva e mortalidade, sendo superada apenas pelo estadiamento. Palavras-chave: Melanoma; Acral, Manipulação prévia, Raça, Bahia Orientador: Luiz Antonio Rodrigues de Freitas Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=ENzu5930TPJxuD3 Defesa: 22/04/2003 Banca examinadora: Jorge Luiz Andrade Bastos Achiléa L. Bittencourt Luiz A. R. de Freitas[:]

MARCELO DOS SANTOS TEIXEIRA

[:pb]OBTENÇÃO DE CÉLULAS COM PROPRIEDADES IMUNOMODULADORAS IN VITRO: AVALIAÇÃO PRELIMINAR DOS EFEITOS DE ANTICORPOS ANTI-CD4 E DE CULTIVO CELULAR PROLONGADO[:]
[:pb]Resumo: A indução de tolerância por anticorpos anti-CD4 tem sido descrita em modelos animais in vivo e existem relatos de seu uso experimental em seres humanos. Métodos para obter resultados semelhantes com um tratamento in vitro poderiam evitar graves efeitos colaterais e viabilizar a sua aplicação a um número maior de pacientes. Contudo, efeitos modulatórios de anticorpos anti-CD4 sobre a resposta de células T in vitro ainda não foram descritos. Neste trabalho, ensaios de reação mista linfocitária foram usados para testar a resposta de células do baço de camundongos à estimulação por aloantígenos e por um superantígeno em presença do anticorpo monoclonal anti-CD4 YTS177.9. Em ambos os casos, o uso deste anticorpo reduziu a proliferação induzida pelo antígeno. Células de baço previamente cultivadas por dez dias na presença de antígeno, com e sem anti-CD4, foram capazes de inibir a proliferação de células idênticas não tratadas, em resposta ao mesmo antígeno. A adição de anti-CD4 ao cultivo exacerbou o efeito inibidor, de maneira dose-dependente. Estes efeitos não puderam ser verificados em um cultivo semelhante realizado por três dias, devido à intensa proliferação residual a este tempo. Estes resultados indicam um efeito modulatório in vitro de anticorpos anti-CD4 sobre esplenócitos de camundongos e podem representar a primeira evidência de tolerância dominante induzida por anticorpos in vitro. Palavras-chave: Tolerância; Anti-CD4; In vitro Orientador: Lain Pontes de Carvalho Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=Rrs2NiEgb4DRnuE Defesa: 07/02/2003 Banca examinadora: Denise Lemaire Patrícia S. T. Veras Lain Pontes de Carvalho[:]

EVANDRO MORAES SILVA

[:pb]ESTUDO PRELIMINAR SOBRE O PAPEL DO SUÍNO DOMÉSTICO (SUS SCROFA DOMESTICUS) COMO POSSÍVEL RESERVATÓRIO PARA LEISHMANIA.[:]
[:pb]  Disponível em:http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=1zfbmCEFDgO9tj7 Orientador: Carlos Roberto Franke Defesa: 25/08/2003 Banca examinadora: Marilda de Souza Gonçalves Claudia Brodskyn Carlos Roberto Franke[:]

STELAMARES BOYDA DE ANDRADE

[:pb]ESTUDO FISIOPATÓLOGICO COMPARATIVO DA INFECÇÃO POR CAPILLARIA HEPATICA EM RATOS E CAMUNDONGOS[:]
[:pb]Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=BcmuyK7MF0PSooZ Orientador: Dr. Zilton de Araújo Andrade Defesa: 12/05/2003 Banca examinadora: Eduardo Luiz Trindade Moreira Eduardo Antônio G. Ramos Zilton Andrade[:]

PEDRO FLÁVIO COSTA MOTTA 

[:pb]IMUNOADJUVANTES EM MODELO MURINO DE INFLAMAÇÃO BRONCOPULMONAR ALÉRGICA[:]
[:pb]Resumo: A prevalência das alergias respiratórias está aumentando em todo mundo. O ácaro da poeira doméstica Dermatophagoides pteronyssinus é o agente ambiental mais relacionado às alergias respiratórias perenes. O entendimento da imunopatologia das alergias respiratórias como sendo uma hipersensibilidade a agentes ambientais inócuos, tal qual o ácaro da poeira, ainda não fez da imunoterapia a linha principal de tratamento dessas doenças. Imunoadjuvantes como a Listeria monocytogenes, utilizados em modelos animais associados antígenos alergênicos parecem proteger os animais de forma eficaz contra a indução de alergia respiratória. No presente estudo foi testada a injeção de L. monocytogenes morta por calor além de outros adjuvantes, associada ao extrato de D.pteronyssinus na tentativa de proteger os bronquíolos de camundongos A/J contra desafios posteriores com aerossol desse extrato. O modelo utilizado induziu alterações histopatológicas características das alergias mas, não houve êxito em proteger os bronquíolos dos camundongos de desafios posteriores com nenhum dos adjuvantes testados apesar da associação da ovoalbumina com o adjuvante completo de Freund ter exercido pequena proteção com relação ao infiltrado eosinofilico. Palavras-chave: Inflamação, Camundongo CBA, Imunoadjuvantes, Alergia Orientador: Lain Pontes de Carvalho Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=sUfnlDmI7bXHZnK Defesa: 15/03/2003 Banca examinadora: Álvaro Augusto Souza da Cruz Filho Eduardo Antônio G. Ramos Lain Pontes de Carvalho[:]

CLÁUDIO PEREIRA FIGUEIRA

[:pb]APOPTOSE NA LEISHMANIOSE EXPERIMENTAL MURINA: O MODELO DO CAMUNDONGO CBA[:]
[:pb]Resumo: Apoptose é um tipo de morte celular geneticamente regulada, com características morfológicas e bioquímicas específicas, essencial na organogênese e na manutenção da homeostase do organismo. Este evento celular também está envolvido na patogênese de diferentes doenças. Nas doenças parasitárias, como na doença de Chagas, tem sido demonstrado a importância deste evento para o estabelecimento da infecção pelo Trypanosoma cruzi. Na leishmaniose poucos trabalhos tem investigado a participação da apoptose nos mecanismos de resistência e susceptibilidade desta doença. Nós avaliamos a ocorrência deste evento no modelo de leishmaniose murino, utilizando camundongos isogênicos CBA infectados com L. amazonensis, para as quais são susceptíveis, ou L. major, para as quais são resistentes. Diferente de outros modelos que utilizam camundongos com background genético distintos, este modelo permite apontar para fatores relacionados ao parasito que possam estar determinando o padrão de resposta. Foram utilizadas diferentes técnicas para a detecção da apoptose em diferentes fases deste processo. Células do linfonodo de drenagem foram avaliadas no intervalo de 7 a 42 dias de infecção. Nós observamos através da contagem com a coloração de azul de tripan, que houve um aumento no número de células mortas nos linfonodos dos animais infectados com L. amazonensis, porém em relação ao número de células totais, o percentual de células mortas foi semelhante entre os dois grupos. Através da análise na citometria de fluxo com marcação com anexina-V, verificou baixa frequência de células apoptóticas, tanto em células totais como em linfócitos T CD4+ e TCD8+. Porém, verificou-se uma diminuição na frequência de células CD4+ nos animais infectados. A análise in situ através da marcação com a técnica de TUNEL, observou-se com 7 dias um maior número de células apoptóticas nos animais infectados com L.major e com 21 dias um maior número de células em apoptose nos animais infectados com L. amazonensis, no 42º dia não houve diferenças entre os grupos. Na microscopia eletrônica foram evidenciados os aspectos típicos de apoptose nos dois grupos, sendo que foram observados com mais frequência macrófagos com corpos apoptóticos nos linfonodos dos animais infectados com L. amazonensis no 42º dia. A análise histopatológica mostra aumento no número de macrófagos com 42 º dia nos animais infectados com L. amazonensis. Os dados apresentados mostram diferenças na cinética e na frequência da ocorrência de apoptose na resposta de resistência e de susceptibilidade. Palavras-chave: Leishmaniose; Camundongo isogênico;Apoptose; Leishmania amazonensis; Leishmania major Orientador: Luiz Antonio Rodrigues de Freitas Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=HC0DaZjz3TSL1k5 Defesa: 01/04/2003 Banca examinadora: Roque Pacheco de Almeida Johan Van Weyenbergh Luiz A. R. de Freitas[:]

FRANCINALDO SOARES SILVA

[:pb]EFEITO DA SALIVA DE LUTZOMYIA LONGIPALPIS (DIPTERA: PHLEBOTOMINAE) SOBRE A RESPOSTA INFLAMATÓRIA EM CAMUNDONGOS BALB/C[:]
[:pb]Resumo: Os indivíduos que são continuamente expostos às picadas de insetos exibem uma seqüência regular de sensibilidade, iniciando com uma fase ausente de reação, seguida de uma resposta do tipo tardia, depois tardia e imediata, somente imediata e culminando com a ausência completa de reação às picadas, onde os indivíduos voltam à situação inicial, atingindo um nível de desensibilização. Evidencia-se a formação de uma resposta específica contra os componentes salivares e que estes elementos poderão constituir-se em alvos para possíveis vacinas contra as doenças transmitidas por insetos. Sensibilizar camundongos BALB/c com picadas de Lutzomyia longipalpis e desafiá-los com 0,2 par de glândula salivar, no intuito de investigar a cinética das células inflamatórias e a resposta imune saliva. Camundongos BALB/c foram sensibilizados com picadas de fêmeas do flebótomo Lutzomyia longipalpis com intervalos de 10 dias. Ao final das sensibilizações, coletou-se o soro para a dosagem de anticorpos antisaliva. Após 10 dias da ultima exposição, inoculou-se 10 l de saliva com ou sem 0.2 par de saliva na orelha dos camundongos e a seguir fragmentos de tecidos auricular foram retirados e fixados em formol a 10% para as análises histológicas. O bolsão inflamatório foi construído pela injeção de LPS ou saliva e as células coletadas 12 horas depois. Após cinco exposições, os camundongos apresentaram altos níveis de anticorpos IgG total e de anticorpos IgG1. O infiltrado inflamatório na orelha dos camundongos cinco vezes expostos mostrou-se mais intenso do que nos demais grupos de camundongos. Houve um aumento do número de neutrófilos, macrófagos e mastócitos ao longo das sensibilizações. Nos animais com 5 exposições após 2h de desafio com SGS foi observado hemorragia e o edema foi mais intenso. Nas orelhas após 48h do desafio com SGS foi observado necrose e células de aspecto apoptótico. Os neutrófilos foram as células que predominaram no exsudato inflamatório dos três grupos de camundongos. O número de Mo/M foi maior no exsudato do bolsão inflamatório dos animais controle injetados com SGS, com marcada redução nas exposições subseqüentes. A saliva de L. longipalpis induz uma resposta inflamatória com características indicativas de uma resposta mista, combinando elementos do tipo Th2 de aspectos de uma reação tardia do tipo DTH. Ademais, a saliva apresenta uma potente capacidade de recrutar macrófagos, a qual é progressivamente modulada após as exposições, o que pode ser relevante na infecção por Leishmania, um parasita predominantemente intramacrofágico. Palavras-chave: Lutzomyia longipalpis. Saliva. Inflamação. Picada de insetos. Orientador: Aldina Maria Prado Barral Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=SstV52pDhiGsi6h Defesa: 14/05/2003 Banca examinadora: Neuza Alcântara Zilton Andrade Aldina Barral[:]

JANEIDE DA SILVA MAGRANI

[:pb]ESTUDO DA PARTICIPAÇÃO DOS RECEPTORES HISTAMINÉRGICOS CENTRAIS H1 E H2 NO CONTROLE DA INGESTÃO DE ÁGUA.[:]
[:pb]Resumo: Diversos estudos têm mostrado a participação das vias histaminérgicas cerebrais no controle das funções neuroendócrinas e comportamentais. Entretanto poucos trabalhos foram realizados para esclarecer o papel destas vias no controle hidrossalino. Assim, o objetivo do presente trabalho foi investigar a participação das vias histaminérgicas centrais no controle da ingestão hídrica. Foram realizados quatro grupos experimentais estudando os efeitos dos agonistas e antagonistas dos receptores histaminérgicos dos tipos H1 e H2 sobre a ingestão de água em animais normoidratados, após privação hídrica, após desidratação osmótica e pós-prandial. Os três primeiros grupos experimentais foram realizados entre 7 e 12 horas da manhã e o quarto grupo foi realizado durante o período noturno, iniciando-se as 18:00 horas. No primeiro grupo, ratos normoidratados receberam microinjeções bilaterais no núcleo ventromedial hipotalâmico (VMH), do agonista dos receptores histaminérgicos do tipo H1, HTMT (6-[2-(4-Imidazol) etilamino]-N-(4-trifluorometilfenil) heptanecarboxamide), nas doses de 100 e 200 nmol e do agonista para os receptores do tipo H2, dimaprita, na dose de 100 nmol. No segundo grupo animais em privação hídrica por 14 horas durante o período noturno, receberam, no VMH, microinjeções de mepiramina, antagonista dos receptores histaminérgicos do tipo H1, e cimetidina antagonista dos receptores do tipo H2, nas doses de 100 e 200 nmol. O terceiro grupo experimental foi realizado em animais sob desidratação osmótica induzida pela administração oro-gástrica de salina hipertônica (solução salina 9% num volume de 10% do peso corporal). Nestes três grupos, o volume ingerido pelos animais foi monitorado a cada 15 minutos, durante duas horas. No quarto grupo experimental os animais receberam no VMH microinjeções de mepiramina e cimetidina, na dose de 200 nmol para a investigação da ingestão hídrica pós-prandial. A ingestão alimentar e hídrica deste grupo foram monitorados a cada 30 minutos durante as primeiras 4 horas do período noturno e ao fim deste período (6h). Os resultados mostram que a administração dos agonistas histaminérgicos HTMT (100 nmol e 200 nmol), e dimaprita (100 nmol), estimula a ingestão de água em animais normoidratados. No segundo grupo experimental, observou-se que a microinjeção bilateral no VMH de cimetidina e mepiramina (100nmol e 200 nmol), inibe a ingestão de água em animais desidratados por privação hídrica. No terceiro grupo experimental, com animais sob desidratação osmótica, a administração de cimetidina e mepiramina (200 nmol) inibe a ingestão hídrica, sendo que a mepiramina apresentou efeito dipsogênico mais potente. No quarto grupo experimental, verificou-se que apenas mepiramina (200 nmol) levou a significativa redução da ingestão de água pós-prandial ao final do período noturno. Os dados presentes demonstram que ambos os receptores histaminérgicos dos tipos H1 e H2, participam diretamente do processo de controle da ingestão hídrica, sendo que os receptores do tipo H1, parecem ser mais efetivos no controle da ingestão hídrica do que os receptores do tipo H2. A utilização dos antagonistas histaminérgicos H1 e H2 em animais desidratados por privação hídrica e por administração de salina hipertônica, demostram a existência de um tônus histaminérgico endógeno que participa dos mecanismos cerebrais de controle da ingestão hídrica em condições fisiológicas de forma a manter a homeostasia hidrossalina. Palavras-chave: Hipotálamo; Núcleo Ventromedial Hipotalâmico; Histamina; Receptores H1 e H2. Orientador: Josmara Fregoneze Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=G8bnFzKSs2p4IqY Defesa: 15/01/2003 Banca examinadora: Irismar Reis de Oliveira Ramon El-Bachá Josmara Fregoneze[:]

JORGE RABELO DE SOUSA

[:pb]MARCADORES IMUNOISTOQUÍMICOS DE CÉLULAS B NO DIAGNÓSTICO DE LINFOMA DE HODGKIN[:]
[:pb]  Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=mMGKoBroFb6Y1F7 Orientador: Iguaracyra Barreto Oliveira Araújo Defesa: 18/12/2003 Banca examinadora: Maria da Glória Bonfim Eduardo Antônio G. Ramos Iguaracyra Barreto de O. Araújo[:]

REJANE CONCEIÇÃO SANTANA

[:pb]EFEITO DO ESTRESSES TÉRMICO AGUDO NA EXPRESSÃO DE C-FOS EM CÉREBRO DE RATOS[:]
[:pb]  Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=9igr4CxBcJ3n19s Orientador: Josmara Bartolomei Fregoneze Defesa: 08/10/2003 Banca examinadora: Marcos André Vannier dos Santos Patrícia S. T. Veras smara Fregoneze[:]

DANIELA FARIAS LARANGEIRA

[:pb]MODULAÇÃO DA INFECÇÃO LEISHMANIÓTICA EM MODELO MURINO POR LISADOS E FRAÇÕES DE LISADOS DE AMASTIGOTA DE LEISHMANIA[:]
[:pb]Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=lqsCg2UaeDdaOa Orientador: Dr. Lain Carlos Pontes de Carvalho Defesa:02/10/2003 Banca examinadora: Maria Ilma Andrade Santos Araújo Johan Weyenbergh Lain Carlos Pontes de Carvalho[:]

ALMÉRIO LIBÓRIO LOPES DE NORONHA

[:pb]ESTUDO MORFOLÓGICO IN SITU DA RESPOSTA IMUNO-INFLAMATÓRIA NA TUBERCULOSE PULMONAR HUMANA[:]
[:pb]  Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=NHS4jSKrW7lnJmc Orientador: Manoel Barral-Netto Defesa: 25/08/2003 Banca examinadora: Álvaro A. Cruz Aristides Cheto de Queiroz Manoel Barral-Netto Currículo Lattes[:]

MANOEL LEÔNCIO DA PENHA FILHO

[:pb]ANTICORPOS MONOCLONAIS ANTI-LEISHMANIA CHAGASI – PADRONIZAÇÃO DE REAÇÃO IMUNOHISTOQUÍMICA E PRODUÇÃO DE ANTICORPOS VISANDO A QUANTIFICAÇÃO DE ANTÍGENOS[:]
[:pb]  Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=tpcD1e3eFSP7uLs Orientador: Lain Pontes de Carvalho Defesa: 31/07/2003 Banca examinadora: Sílvia Inês Sardi José Orivaldo Mengele Júnior Lain Carlos P. de Carvalho[:]

ELVES ANDERSON PIRES MACIEL

[:pb]TRANSMISSÃO PERI-DOMICILIAR E FATORES DE RISCO PARA AQUISIÇÃO DE LEPTOSPIROSE DURANTE EPIDEMIAS URBANAS EM SALVADOR, BAHIA.[:]
[:pb]Resumo: A leptospirose é causada por espiroquetas patogênicas do gênero Leptospira. Estima-se que apenas 10% dos casos clínicos evoluam para formas graves. Tradicionalmente, a leptospirosis é considerada uma doença esporádica associada com fatores de risco profissionais e atividades recreacionais, porém, no Brasil, epidemias urbanas anuais tem emergido. Nesse cenário, fatores de risco para leptospirose, associados ao trabalho e ao ambiente peri-domiciliar foram identificados. Este trabalho tem como objetivo, avaliar a exposição prévia a leptospiras patogênicas, no nível comunitário, e investigar fatores de risco para infecção prévia por leptospira; determinar a existência de transmissão peri-domiciliar da leptospirose, no cenário das epidemias urbanas. Um estudo de caso-controle comparando a taxa de infecção prévia por leptospira (título recíproco no MAT  25) entre contactantes domiciliares de casos graves de leptospirose e indivíduos vizinhos controle. Foi observada uma elevada prevalência de infecção prévia na população deste estudo, 10%. Além disso, mulheres e crianças na comunidade são expostos a leptospirose, diferindo dos casos graves, em que mais de 80% são homens adultos, não sendo conhecidos os fatores determinantes desta discrepância. A comparação da taxa de infecção prévia por leptospira (título recíproco no MAT ≥ 25) nos contactantes domiciliares de um caso índice de leptospirose grave e contactantes domiciliares de indivíduos controle sadios mostrou que entre 63 contactantes domiciliares de 20 casos índice e 182 indivíduos controle vizinhos, de 52 domicílios, 27% (17) e 4% (7) apresentaram evidência sorológica para uma infecção por Leptospira (OR ajustado 8.38, 95% CI 2,68-26,25). Foi observa uma elevada prevalência (7,5%) de infecção prévia por leptospira na população estudada. Mulheres e crianças são expostos igualmente, na comunidade. Fatores de risco ocupacionais e associados ao ambiente peri-domiciliar foram identificados. Contactantes de casos índice tiveram mais que 5 vezes o risco de uma infecção prévia do que seus vizinhos controle, indicando a importância da transmissão no ambiente peri-domicilar. Palavras-chave: Leptospirose; Transmissão peri-domiciliar; Epidemias Urbanas. Orientador: Mitermayer Galvão dos Reis Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=*iVQrSzgnP*CsLF  Defesa: 08/05/2003 Banca examinadora: José Tavares Neto Edson Duarte Moreira Jr. Mitermayer G. dos Reis[:]

ISADORA CRISTINA DE SIQUEIRA

[:pb]AVALIAÇÃO DE ANTÍGENOS RECOMBINANTES CANDIDATOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE VACINA PARA LEPTOSPIROSE[:]
[:pb]Resumo: A leptospirose, causada pela espiroqueta patogênica Leptospira interrogans, é a zoonose de maior distribuição mundial (WHO 1999), atingindo principalmente países tropicais, onde representa um problema importante para saúde pública. Abordagens preventivas, como vacinas eficazes para seres humanos precisam ser desenvolvidas urgentemente. Estratégias baseadas em antígenos recombinantes oferecem uma alternativa custo-efetiva e têm sido usadas para desenvolver vacinas licenciadas para uso na prevenção de outras doenças bacterianas. Proteínas recombinantes de Leptospira interrogans têm sido caracterizadas e induzem resposta protetora parcial em modelo experimental de imunização para leptospirose. Com isso, surge a necessidade de avaliação e identificação de antígenos recombinantes candidatos para uma vacina segura e efetiva contra leptospirose. Com o recente sequenciamento do genoma de Leptospira, novas proteínas serão identificadas, tornando-se necessário a avaliação destas proteínas para seleção daquelas que possam representar potenciais alvos para uso em vacina e métodos diagnósticos. Nesta dissertação, padronizamos e validamos ensaios de antigenicidade, imunogenicidade e localização, para caracterização de proteínas de Leptospira. Além disso, caracterizamos uma nova proteína, LigB, que possui homologia com outras proteínas como intimina e invasina, fatores de virulência de E. coli enteropatogênica e Yersinia pseudotuberculosis, respectivamente. A expressão de LigB está presente em cepa virulenta de L. interrogans e não é detectada em cepa atenuada, demonstrando que sua expressão está correlacionada com a virulência. Além disso, a expressão de LigB está aumentada durante a infecção do hospedeiro e sua localização parece ser na superfície da membrana externa de bactéria. A caracterização de LigB aponta esta proteína como uma candidata promissora para uso no desenvolvimento de uma vacina eficaz contra leptospirose. Palavras-chave: Leptospirose, Vacina, Antígenos Recombinantes. Orientador: Mitermayer Galvão dos Reis Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=M6fhHc9gS8oC9Si  Defesa: 08/05/2003 Banca examinadora: Zilton Andrade Lain Pontes de Carvalho Mitermayer G. dos Reis[:]

CECÍLIA BEATRIZ FIUZA FAVALI

[:pb]PAPEL DAS MOLÉCULAS CO-ESTIMULATÓRIAS NA IMUNOMODULAÇÃO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR HUMANA.[:]
[:pb]    Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=krJ7ecQQnKoSGgP Orientador: Cláudia Ida Brodskyn Defesa: 09/06/2003 Banca examinadora: Maria Olívia A. R. Bacelar Fabíola Cardillo Claudia Brodskyn[:]

LUIZ FABIANO BORGES OLIVEIRA

[:pb]AVALIAÇÃO DE MARCADORES CLÍNICOS E IMUNOLÓGICOS ASSOCIADOS AO PROGNÓSTICO DA EVOLUÇÃO CLÍNICA E DA RESPOSTA TERAPÊUTICA NA LEISHIMANIOSE CUTÂNEA LOCALIZADA[:]
[:pb]Disponível em:  http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=HyS5iGQcm6wM9fv Orientador: Dra. Aldina Maria Prado Barral Defesa: 05/06/2003 Banca examinadora: Amélia Ma. Ribeiro de Jesus Luiz A. R. de Freitas Aldina Barral[:]

MARIA BETÂNIA SOUZA DA SILVA

[:pb]PREVALÊNCIA E GENOTIPAGEM DO VÍRUS DA HEPATITE C EM USUÁRIOS DE DROGA INTRAVENOSA NA CIDADE DE SALVADOR-BAHIA.[:]
[:pb]Resumo: O vírus da hepatite C (VHC) é um vírus RNA, considerado atualmente como o maior agente causador de doença hepática crônica e está associado com cirrose e câncer de fígado. A sua identificação em 1989, permitiu o desenvolvimento de um teste imunoenzimático para detecção de anticorpos contra o VHC e, portanto, o diagnóstico laboratorial específico, possibilitando a exclusão de doadores em bancos de sangue. Baseados nesses imunoensaios, sobretudo nas técnicas moleculares para detecção do VHC-RNA e VHC-genotipos, pode-se estimar a prevalência do VHC, que tem distribuição cosmopolita. Com aproximadamente 170 milhões de pessoas contaminadas no mundo. O VHC é difundido por transmissão parenteral de fluidos sanguíneos, principalmente sangue e hemoderivados, figurando o uso de drogas intravenosas como principal fator de risco. Com intuito de determinar a prevalência do VCH e seus genótipos entre os usuários de drogas injetáveis na cidade de Salvador-Bahia, Brasil, 398 amostras de sangue foram coletadas, nas áreas do Calabar, Engenho Velho da Federação e Ribeira e a prevalência foi estimada pela presença de anti-VHC detectados por ELISA 3a geração e confirmada por RT-PCR. A prevalência e viremia entre estes indivíduos foram de 35,2 % e 83,8 % dos anti-VHC positivos respectivamente. As amostras VHC-RNA positivas foram genotipadas por RFLPs dirigido para região 5´NC do VHC. Os valores encontrados para os genótipos predominantes diferiram dos estudos inicias, realizados na Europa em usuários de drogas intravenosas, contudo concorda com os dados mais recentes da literatura. Com 76,4 % o genótipo 1 foi mais prevalente neste estudo, diferindo do tipo encontrado no grupo de não-UDI que foi o 3. A prevalência neste grupo foi 5,3%, mais de duas vezes do encontrado na população em geral, descrito em estudo prévio. Este dado sugere a possibilidade de existir outros fatores paralelos ao uso de droga intravenosa contribuindo para transmissão do vírus. Palavras-chave: Vírus da Hepatite C (VCH); Usuário de droga intravenosa; Genotipo Orientador: Mitermayer Galvão dos Reis Financiador:  Defesa: 2005 Banca examinadora: Clara Fumiko Tachibana Yoshida Zilton de Araújo Andrade Mitermayer Galvão dos Reis[:]