EDSON LUIZ PAES CAMANDAROBA

[:pb]CARACTERIZAÇÃO CLONAL DA CEPA COLOMBIANA DO TRIPANOSOMA CRUZI: ESTUDO DO COMPORTAMENTO BIOLÓGICO, BIOQUÍMICO E DA RESPOSTA TERAPÊUTICA DOS CLONES ISOLADOS.[:]
[:pb]Resumo: A cepa Colombiana do T. cruzi, protótipo do biodema III e do zimodema 1, apresenta caracteres bem definidos quanto à sua patogenicidade e tropismo tissular. Foi investigada a estrutura clonal dessa cepa, com o objetivo de caracterizar as suas populações e investigar a relação entre a resposta aos quimioterápicos e as características dos seus clones. Foram isolados sete clones. Oito grupos de camundongos albinos Swiss foram infectados com a cepa parental e seus clones, com inóculos que variaram entre 5 x 104 a 1 x 105, e analisados os caracteres biológicos (índices parasitêmicos, mortalidade, morfologia das formas sangüicolas) e isoenzimáticos (PGM, GPI, ASAT, ALAT), e realizado o estudo histopatólogico para investigação do tropismo tissular e da patogenicidade. Resposta à quimioterapia: Oito grupos de camundongos infectados com a cepa parental e com os clones foram tratados com o Benzonidazol durante 90 dias, a partir do 20º dia de infecção. Os animais tratados, foram submetidos aos testes de cura parasitológicos, ao teste sorológico e ao teste molecular realizado pelo PCR do sangue periférico. Os resultados mostraram que, tanto a cepa Colombiana parental, como os sete clones, apresentam as características básicas das cepas do Tipo III e perfil isoenzimático do Zimodema 1, embora com variações no número de bandas em ALAT e ASAT. A cepa parental mostrou virulência elevada, com índice de mortalidade alto até 30 dias (100%), também observado em quatro dos clones, com índices de 78 a 100%. Em três clones a mortalidade foi baixa (7% a 23%). As lesões histopatológicas foram características das cepas de Tipo III, com predominância de parasitismo de músculo esquelético e, em menor grau, do miocárdio , com lesões necrótico-inflamatórias extensas, entre 20 e 30 dias de infecção. Os resultados da quimioterapia mostraram alta resistência da cepa e dos clones, ao tratamento com o Benzonidazol. Em conclusão, a estrutura clonal da cepa Colombiana, na amostragem estudada, é homogênea, com variações de virulência, mantendo os perfis parasitêmicos, o padrão Z1 do zimodema, alta patogenicidade e resistência ao tratamento quimioterápico. Palavras-chave: Trypanosoma cruzi; Clones; Fenótipo; Quimioterapia Orientador: Sonia Gumes Andrade Financiador:  Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=CL7EdPWAcl2pMss Defesa: 30/04/1999 Banca examinadora: Tânia C. de Araújo-Jorge Marilda Gonçalves Sonia Andrade[:]

MARIA AURÉLIA DA FONSECA PORTO

[:pb]ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO E IMUNOLÓGICO DA ASSOCIAÇÃO ENTRE STRONGYLOIDES STERCORALIS E HTLV-1[:]
[:pb]Resumo: Estudos prévios têm mostrado que a coinfecção pelo S.stercoralis e pelo HTLV-1 pode resultar no desenvolvimento de formas disseminadas da estrongiloidíase. O presente estudo teve como objetivos: 1) comparar a prevalência de S. stercoralis em doadores de sangue infectados ou não pelo HTLV-1, 2) avaliar a eficácia do teste sorológico através da detecção de IgG e IgE específicos contra S. stercoralis e do teste de hipersensibilidade imediata no diagnóstico de estrongiloidíase em pacientes coinfectados ou não pelo HTLV-1 e 3) avaliar a resposta imune celular nestes dois grupos. A freqüência de infecção pelo S. stercoralis no grupo com HTLV-1 foi duas vezes maior do que no grupo sem infecção pelo HTLV-1 (p = 0,128) e foi quatro vezes maior, quando foram utilizados, como controles, pacientes do Hospital Universitário Prof. Edgard Santos (p = 0,01). Quando pacientes com estrongiloidíase foram comparados com os que apresentavam coinfecção pelo HTLV-1 e pelo S. stercoralis, não houve diferença entre os níveis de IgG específico contra antígeno de S. stercoralis, nos dois grupos (p = 0,54), porém a média dos níveis de IgE em indivíduos com estrongiloidíase não coinfectados foi maior (251 ± 437UI) do que a média dos indivíduos coinfectados (74 ± 94UI), (p = 0,01). A média dos resultados do teste cutâneo no grupo com estrongiloidíase sem coinfecção foi também maior (136 ± 75mm2) que a média do grupo coinfectado pelo HTLV-1(74 ± 65mm2), (p = 0,001). A positividade deste teste cutâneo foi mais baixa no grupo com estrongiloidíase e coinfecção pelo HTLV-1, quando comparado com o grupo com estrongiloidíase sem coinfecção pelo vírus (p = 0,002). Em relação ao teste sorológico (IgE específica contra antígeno de S. stercoralis) a positividade deste teste também foi maior no grupo sem coinfecção pelo HTLV-1 (p = 0,004). Os níveis de IFN-γ e IL-5 nos pacientes coinfectados pelo S. stercoralis e HTLV-1 foram 919 ± 944 e 173 ± 168pg/ml respectivamente, enquanto nos pacientes apenas com estrongiloidíase foram 20 ± 46 e 727 ± 554 pg/ml (p = 0,01 e p < 0,0001 respectivamente). Nossos dados mostram que há maior freqüência de estrongiloidíase nos indivíduos com infecção pelo HTLV-1 e que a infecção pelo HTLV-1 reduz os níveis de IL-5 e diminue a positividade dos testes cutâneo e sorológico (IgE específico contra antígeno de S. stercoralis). Palavras-chave: Strongyloides stercoralis; Virologia; Imunologia Orientador: Edgar Marcelino de Carvalho Filho Financiador:  Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=c8sw3PLiolZV9WD Defesa: 22/12/1999 Banca examinadora: Carlos Brites Achiléa Bittencourt Edgar Carvalho[:]

MARIA DA PURIFICAÇÃO PEREIRA DA SILVA

[:pb]IFN-B E TGF-B COMO ANTAGONISTAS SELETIVOS DO IFN-D EM CÉLULAS MONONUCLEARES HUMANAS.[:]
[:pb]Resumo: Os linfócitos T auxiliares 1 e 2 (Th1 e Th2), atuam na resposta imune produzindo dois diferentes conjuntos de citocinas. A resposta do tipo Th1 caracteriza-se pela produção de citocinas envolvidas na imunidade mediada por células e na ativação de macrófagos (IFN-γ, IL-2, TFN, IL-12), enquanto a do tipo Th2 pela produção de citocinas implicadas na imunidade humoral e deativação de macrófagos (IL-4, IL-5, IL-10, TGF-β). Vários grupos, incluindo o nosso, tem investigado o papel deativador do TGF-β sobre macrófagos e a sua importância em particular na leishmaniose experimental. Embora o IFN-γ seja uma das citocinas imunomodulatórias mais estudadas, a maioria dos dados existentes na literatura sobre o IFN-β e (referem-se ao seu papel antiviral, com poucos estudos sobre a sua participação em outros processos imunes e menos ainda sobre o papel exercido no desenvolvimento Th1 ou Th2. Este trabalho visa estudar estas duas citocinas antagonistas do IFN-γ, o IFN-β e o TGF-β, investigando suas possíveis influências na atividade biológica e na produção do IFN-γ. Nossos resultados, em macrófagos humanos infectados in vitro com Leishmania braziliensis e amazonensis, mostram que ambas as citocinas significativamente aumentam a carga parasitária e antagonizam o efeito protetor do IFN-γ. Quando, porém, investigamos a produção de IFN-γ induzida por IL-12, vimos o IFN-β atuando de forma sinérgica, enquanto o TGF-β novamente mostrou ação inibitória. Por outro lado, IFN-β, TGF-β e IL-12 têm apenas um efeito modesto sobre a secreção do TNF-α ou IL-10. Concluindo, nossos dados fortalecem a idéia que IFN-β e o TGF-β agem antagonizando de forma seletiva o IFN-γ. Palavras-chave: Imunologia; Interfero gama; Interferon beta; Citocinas; Imunidade mediada por células Orientador: Johan Van Weyenbergh Financiador:  Defesa: 22/10/1999 Banca examinadora: Amélia Mª R. de Jesus Patrícia Veras Johan Weynbergh[:]

IVANA NUNES GOMES

[:pb]ESTUDO COMPARATIVO DA INFECÇÃO IN VITRO DE MACRÓFAGOS DE CAMUNDONGOS CBA POR LEISHMANIA MAJOR E LEISHMANIA AMAZONENSIS.[:]
[:pb]Resumo: Camundongos da linhagem CBA são resistentes à infecção por L. major (Lm) e susceptíveis à infecção por L amazonensis (La), apresentando distintos padrões morfológicos da resposta tissular e da resposta imune. MΦ desempenham importante papel na infecção por Leishmania por serem as principais células hospedeiras do parasito e uma das células apresentadoras de antígenos a linfócitos T específicos. Além disso, MΦ uma vez ativados são capazes de destruir parasitos internalizados por mecanismos dependentes da produção de NO. Nesse estudo o principal interesse foi investigar uma possível participação de MΦ de camundongos CBA no estabelecimento da resposta imune durante as fases iniciais da infecção. Através de estudos de cinética foi avaliado o percentual de células infectadas pretratadas ou não com IFN-γ. Para avaliar a sobrevivência e multiplicação do parasito no interior de MΦ, foi determinado o número de parasitos/MΦ em diferentes períodos de incubação. Através da mensuração dos níveis de NO foi avaliado a capacidade de MΦ ativados em destruir parasitos internalizados. Os resultados demonstram que entre 90 minutos e 12 horas após a adição de promastigotas, a proporção de MΦ infectados e o número de parasitos/ MΦ foi similar em ambos os grupos. Entretanto, após o período de caça de 24 h o percentual de células infectadas por La foi 2 x mais elevado quando comparado à infecção por Lm. Essas diferenças foram mantidas após 48 e 72 h de caça. Nesses mesmos períodos o número de parasitos/MΦ foi 2x maior em células infectadas por La que por Lm. Em células tratadas com IFN-γ, após 24 horas de pulso o perfil de infecção apresentado em células não tratadas se manteve. Nesse mesmo período, em células infectadas por Lm a produção de NO teve uma elevação discreta comparado à infecção por La. Entretanto essa diferença não foi estatisticamente significante. Assim os estudos de cinética mostraram que MΦ infectados por Lm apresentam maior capacidade de destruição desse parasito em relação a infecção por La. Esses dados sugerem que as diferenças encontradas na infecção de MΦ podem ser relacionadas com a determinação dos perfis de resistência ou susceptibilidade, reforçando a importância dos eventos que ocorrem nas fases iniciais no estabelecimento da infecção. Palavras-chave: Camundongo CBA; Macrófagos peritoneais; L.major; L.amazonensis Orientador: Patrícia Sampaio Tavares Veras Financiador:  Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=fkLay2YZApwOy7s Defesa: 14/05/1999 Banca examinadora: Michel Rabinovitch Lain P. de Carvalho Patrícia Veras[:]

LETÍCIA ANDRADE CASTRO

[:pb]ENVOLVIMENTO DOS RECEPTORES 5-HT4 CENTRAIS NO CONTROLE DA INGESTÃO HÍDRICA EM RATOS.[:]
[:pb]  Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=WubMirdMi4Oj4xc Defesa: 15/01/1999 Banca examinadora: Laurival A.de Lucas Jr. Washington Luís C. dos Santos Josmara Fregoneze[:]

EDVANA DOS SANTOS FERREIT

[:pb]”IMUNO-REGULAÇÃO POR CITOCINAS NA TUBERCULOSE PULMONAR. AVALIAÇÃO PELA TÉCNICA DE SANGUE TOTAL.”[:]
[:pb]Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=qhXPM1962bjXwVL Orientador: Dr. Manoel Barral Netto Defesa 08/02/1999  [:]