CLÁUDIA MARIA CUNHA BORGES

[:pb]COMPORTAMENTO DOS HEMÓCITOS E DA MATRIZ EXTRACELULAR DE BIOMPHALARIA GLABRATA COM DIFERENTES GRAUS DE RESISTÊNCI AO SCHISTOSOMA MANSONI: (ESTUDO ULTRAESTRUTURAL)[:]
[:pb]Resumo: O sistema interno de defesa dos moluscos é baseado sobretudo no encapsulamento, fagocitose e destruição das formas invasoras pelos hemócitos. Estudos realizados com o auxílio de técnicas de microscopia eletrônica permitiram elucidar as principais características ultraestruturais destas células e das cápsulas ou complexos encapsulantes por elas formados. Entretanto, as modificações que os hemócitos exibem em animais com diferentes graus de susceptibilidade ao S. mansoni, o comportamento da matriz extracelular nos complexos encapsulantes e a formação de granulomas ainda não foram suficientemente explorados. Exemplares de B. glabrata provenientes de regiões geográficas distintas foram submetidos às análises histológicas (coloração pela hematoxilina/eosina, sírius-vermelho, orceína e Weigert), ultraestruturais e bioquímicas (técnica de hidroxiprolina). Os achados confirmam que somente um tipo celular (hemócito fagocítico) está presente nas reações celulares. Os elementos da matriz extracelular pesquisados não mostraram participação no interior ou na periferia das reações celulares hemocitária.: As reações teciduais de defesa em B. glabrata contra o S. mansoni são exclusivamente celulares não estando associadas à síntese e deposição de elementos da matriz extracelular. Palavras-chave: Biomphalaria glabrata; Schistosoma mansoni; Fibras colágenas e elásticas; Complexos encapsulantes Orientador: Zilton de Araújo Andrade Financiador:  Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=5pQRzGzcBafe*Iw Defesa:14/12/2000 Banca examinadora: Silvana Thiengo Marlene Peso de Aguiar Zilton Andrade[:]

MARCOS TUCUNDUVA DE FARIA

[:pb]LEPTOSPIROSE EPIDÊMICA EM SALVADOR, BAHIA: ESTUDO DE RESERVATÓRIOS E DESENVOLVIMENTO DO TESTE DE REAÇÃO EM CADEIA DA ENZIMA TAQ DNA POLIMERASE (PCR) PARA A SUA IDENTIFICAÇÃO[:]
[:pb]Resumo: Em Salvador a leptospirose é uma antrozoonose urbana com surtos epidêmicos. A sua letalidade pode chegar a 15%. Em todo o mundo os roedores peridomiciliares são considerados os principais reservatórios sinantrópicos de leptospirosee estão relacionados como aos fatores de risco associados a doença. Em Salvador não existem estudos recentes a respeito dos reservatórios de leptospirose. A partir da importância da doença e da falta de estudos recentes com reservatórios foi desenvolvido esse estudo. Capturar e determinar os reservatórios de leptospirose no município de Salvador. Determinar a prevalência da infecção por leptospiras nesses reservatórios através do teste de microaglutinação (MAT) e isolamento em meio de cultura EMJH (IMC). Carcaterizar os sorogrupos de leptospiras nesses reservatórios e comparar com os leptospirose nos reservatórios através do teste de reação em cadeia da enzima DNA Tac polimerase (PCR). Foram utilizadas armadilhas (Tomahawk livetraps, 20X20X60 cm, Tomahawk®) para captura dos animais.Os testes de IMC e MAT foram realizados de acordo com os padrões da OMS. Nos testes de PCR foram utilizados 3 pares de “primers” de Mérien e Gravekamp. Os dados foram analisados em programa de análise de dados epidemiológicos EPI-INFO 6.2 e EXCELL. Foram capturados 142 Rattus norvegicus e 8 Didelphis marsupialis. A positividade dos R. norvcegicus ao IMC foi 80%, os D. Marsupialis foram todos negativos. O R. norvegicus apresentaram 70% de positividade ao teste de MAT e os D. Marsupialis 85%. A comparação entre os testes de isolamento em meio de cultura e MAT demonstrou que 89% dos R. norvegicus apresentaram positividade a pelo menos um dos testes. Os testes dos resultados do PCR com o IMC ( teste padrão ouro) demonstraram, respectivamente, sensibilidade e especificidadede 89% e 97% para o teste de PCR. Os R. norvegicus são o principal reservatório de leptorpirose em Salvador, Bahia. O sorogrupo mais prevalente nos R. norvegicus foi Icterohaemorrhagiae, sendo ainda o sorogrupo mais prevalente nos casos humanos atendidos no hospital Couto Maia. Palavras-chave: Leptospirose; Reservatórios; PCR; Rattus norvegicus Orientador: Mitermayer Galvão dos Reis Financiador:  Disponível em: http://www.bahia.fiocruz.br/igmdisc/?id=yiVezg*AncLaOaz Defesa: 06/09/2000 Banca examinadora: Eulógio Caldas Zilton Andrade Mitermayer Reis[:]

MARCUS WELBY BORGES OLIVEIRA

[:pb]EXPRESSÃO DE RNAm DE QUIMIOCINAS E CITOCINAS NA RESPOSTA IMUNO-INFLAMATÓRIA IN SITU DE CAMUNDONGOS CBA INFECTADOS COM DIFERENTES ESPÉCIES DE Leishmania[:]
[:pb]Resumo: Camundongos CBA são resistentes a infecção com L. major (Lm) e altamente susceptíveis a L. amazonensis (La). A resistência à infecção por Lm é mediada por uma resposta imune do tipo Th1 enquanto a susceptibilidade a La está associada com uma resposta imune do tipo Th2. As lesões de camundongos CBA infectados com L. major apresentam um infiltrado mononuclear misto, composto por pucos macrófagos infectados, granulomas e um aumento progressivo do número de linfócitos na lesão. Camundongos CBA infectados com L. amazonensis apresentam uma reação tecidual caracterizada pela presença de um infiltrado monomórfico, com macrófagos altamente parasitados e poucos linfócitos nas lesões desses animais. Considerando-se o papel de quimiocinas nos eventos relacionados com o recrutamento de leucócitos para os sítios inflamatórios, analisou-se se as diferenças existentes na composição do infiltrado de lesões de camundongos infectados com Lm ou La correlacionam-se com uma expressão diferenciada dessas moléculas. Para isso, inctou-se camundongos CBA com 5×106 promastigotas de L. major (Lm), L. amazonensis (La) e avaliou-se a expressão de RNAm para CXC quimiocinas (KC, MIG e CRG-2), CC quimiocinas (JE, MCP-5 e RANTES) e algumas citocinas (TNF-α e IL-4) nas lesões desses animais através da técnica RT-PCR semi-quantitativa. Os resultados apresentados demonstraram que a expressão de RNAm para as quimiocinas MIG e MCP-5 foi significativamente maior nas lesões de camundongos do grupo Lm nos diferentes períodos após infecção. Camundongos infectado com La apresentaram uma baixa expressão de MIG, CRG-2, KC e TNF-α no primeiro dia após a infecção e um aumento na expressão de IL-4 no 40º dia. Esses dados demonstram uma expressão diferenciada de RNAm para quimiocinas e citocinas em camundongos CBA infectados com Lm e La que pode estar relacionada com os diferentes perfis de infiltrado inflamatório e resposta imuno-celular envolvidos com resistência ou susceptibilidade. Palavras-chave: Camundongos CBA; L. major; L. amazonensis; Imunopatologia; Citocinas; Quimiocinas Orientador: Luiz Antonio Rodrigues de Freitas Financiador:  Defesa: 03/02/2000 Banca examinadora: Ricardo Gazzinell Milena Soares Luiz Freitas[:]

FERNANDO LUÍS DE QUEIROZ CARVALHO

[:pb]RECEPTORES SEROTONINÉRGICOS CENTRAIS: PARTICIPAÇPÃO NA REGULAÇÃO DA GLICEMIA BASAL E INDUZIDA POR ESTRESSE EM RATOS.[:]
[:pb]Resumo: A homeostase da glicose é fundamental para o equilíbrio metabólico do organismo. O sistema nervoso central, através de várias vias de neurotransmissão, exerce grande influência neste processo, visando a manutenção dos níveis glicêmicos dentro da normalidade. Neste trabalho, estudamos o papel dos receptores serotoninérgicos 5-HT4, 5-HT1A, 5-HT1B e 5-HT1D centrais, na regulação da glicemia basal e na resposta hiperglicêmica ao estresse em ratos no estado de jejum e no estado alimentado. Para tanto, imediatamente após a coleta basal, administramos no 3º ventrículo de ratos machos Wistar, o antagonista seletivo para os receptores 5-HT4, o GR 113808, nas doses de 40,80 e 160 nmol/rato ou o agonista misto para os receptores 5-HT1A/1B/1D, L-694.241, nas doses de 30, 60 e 120 nmol/rato. Animais controles receberam solução salina, pela mesma via. O jejum ao qual os animais foram submetidos durava 19 horas; os grupos alimentados também foram submetidos ao jejum (14 h), porém tiveram livre acesso ao alimento por três horas até uma hora antes do início dos experimentos. Em todos os grupos experimentais as amostras foram obtidas através de cânula previamente implantada na átrio direito através da veia jugular. Nos grupos submetidos a estresse de imobilização, os animais foram introduzidos em estressadores e as coletas subsequentes à coleta basal foram efetuadas. Em animais não estressados todas as coletas foram obtidas nas próprias gaiolas individuais. As amostras foram centrifugadas e, em seguida, foi feita a dosagem da glicemia. O bloqueio dos receptores 5-HT4, com GR 113808, induziu uma resposta hiperglicêmica evidente tanto em ratos não estressados em jejum quanto alimentados. Independente da condição alimentar prévia; este mesmo antagonista, não foi capaz de alterar a resposta hiperglicêmica estresse-induzida. Por outro lado, a estimulação dos receptores 5-HT1A/1B/1D, pelo L-694.247, foi capaz de reproduzir hiperglicemia de maneira dose-dependente, em animais em jejum não estressados. Em ratos alimentados não submetidos a estresse a resposta hiperglicêmica também foi verificada, embora com menor potência. O L-694.247, também não alterou a hiperglicemia de animais estressados tanto em jejum quanto alimentados. Concluímos que, em animais não estressados, os receptores 5-HT4 exercem um tônus inibitório sobre a glicemia, enquanto que os receptores 5-HT1A/1B/1D atuam no sentido oposto. Palavras-chave glicemia, serotonina, receptores 5-HT4 e 5-HT1A, 5-HT1B e 5-HT1D. Palavras-chave: Sistema nervoso central; Glicemia; Receptores Serotonina Orientador: Emílio José de Castro E Silva Financiador:  Defesa: 28/01/2000 Banca examinadora: Ramon El-Bachá Ailton de Souza Melo Emílio Jose de C. e Silva[:]